Pular para o conteúdo principal

Resumo Sistemas Operacionais (part2)


Definições sobre Sistemas Operacionais.


Há alguns anos um sistema operacional era definido como o software que controla o hardware, o panorama dos sistemas de computador evoluiu significativamente, exigindo uma definição mais rica. Hoje, as aplicações são desenvolvidas para serem executadas simultaneamente. O sistema operacional separa as aplicações do hardware por elas acessado e é primordialmente, um gerenciador de recursos.

Baixe AQUI o Material Completo.

Espaço de Endereço do Processo

Um processo tem seu próprio espaço de endereço, que consiste em:
Região de texto
→ Armazena o código que o processador executa.
Região de dados
→ Armazena variáveis e memória alocada dinamicamente.
Região de pilha
→ Armazena instruções e variáveis locais para chamadas ativas ao procedimento.


Estados de processo: ciclo de vida de um processo

Um processo passa por uma série de estados de processo distinto:
Estado de execução
   ● O processo está sendo executado em um processador.
Estado “de pronto”
   ● O processo poderia ser executado em um processador se houvesse algum disponível.
Estado bloqueado
   ● O processo está aguardando a ocorrência de algum evento para prosseguir.

O sistema operacional mantém uma lista de prontos e uma lista de bloqueados para armazenar referências a processos que não estão sendo executados.


Gerenciamento de processo

Os sistemas operacionais prestam certos serviços fundamentais aos processos. Por exemplo:
■ Criam processos.
■ Destroem processos.
■ Suspendem processos.
■ Retomam processos.
■ Mudam a prioridade de um processo.
■ Bloqueiam processos.
■ Acordam (ativam) processos.
■ Despacham processos.
■ Capacitam os processos à comunicação inter-processos (IPC).


Estados de processo e estados de transição
Estados de processo
■ O ato de designar um processador ao primeiro processo da lista de prontos é denominado despacho.
■ O sistema operacional usam um temporizador de intervalo para permitir que um processo seja executado durante um intervalo de tempo específico ou quantum.
■ A multitarefa cooperativa permite que todo processo seja executado até o fim.

Estados de transição
■ Até agora, existem quatro estados de transição possíveis:
   ● Quando um processo é despachado, ele transita de pronto para em execução.
   ● Quando o quantum de um processo expira, ele transita de em execução para pronto.
   ● Quando um processo é bloqueado, ele transita de em execução para bloqueado.
   ● Quando um evento ocorre, ele transita de bloqueado para pronto.


Blocos de controle de processo (PCBs) /Descritores de processo

Os PCBs mantêm as informações que o sistema operacional precisa para gerenciar o processo.

■ Normalmente, eles incluem as seguintes informações:
   ● Número de identificação de processo (PID).
   ● Estado do processo.
   ● Contador de programa.
   ● Prioridade de escalonamento.
   ● Credenciais.
   ● Um ponteiro para o processo-pai.
   ● Ponteiros para os processos-filho.
   ● Ponteiros para localizar os dados e instruções do processo na memória.
   ● Ponteiros para recursos alocados.


Modelos de thread

Três são os modelos de thread mais conhecidos:
  ■ Threads de usuário
  ■ Threads de núcleo
  ■ Uma combinação de ambos



Os threads de usuário executam operações de suporte a threads no espaço do usuário.
   ■ Isso significa que os threads são criados por bibliotecas em tempo de execução que não podem executar instruções privilegiadas nem acessar as primitivas do núcleo diretamente.


Os threads de núcleo tentam resolver as limitações dos threads de usuário mapeando cada Thread para o seu próprio contexto de execução.
   ■ O thread de núcleo oferece mapeamento de thread um-para um.
      ● Vantagens: maior escalabilidade, interatividade e rendimento.
      ● Desvantagens: sobrecarga decorrente do chaveamento de contexto e menor portabilidade em virtude de as APIs serem específicas ao sistema operacional.

Os threads de núcleo nem sempre são a solução ideal para as aplicações.











Comentários

+ Vistas

Mais uma inovação da Google.

Sabe aqueles filmes em que um cientista possui um laboratório secreto onde faz seus experimentos mais malucos? O Google tem algo parecido, chamado "Google X". A operação foi descoberta e mostrada ao mundo neste domingo (13/11) em uma matéria do New York Times. E é de lá que podem sair duas tecnologias com potencial de mudar a forma como conhecemos os carros atualmente. De acordo com o site Electronista, uma fonte que não quis se identificar afirmou que a empresa planeja construir carros que dispensam a necessidade de motoristas. O Google os fabricaria nos EUA e os venderia para empresas locais que queiram eliminar a figura do condutor de seu quadro de funcionários. A outra invenção do Google X é relacionada à robótica. Máquinas poderiam, por exemplo, substituir os motoristas do Google Street View, encarregados de dirigir pelas cidades enquanto o sistema fotografa as ruas. Na equipe do Google X estão Sebastian Thrun, um dos maiores experts em robótica e inteligência a...

Existe uma fórmula padrão de Calculo de Estoque Mínimo e Máximo?

  Na verdade, não existe uma fórmula única e universal para calcular o estoque mínimo e máximo ideal para uma empresa de varejo, pois diversos fatores influenciam esses valores. No entanto, existem algumas fórmulas e métodos básicos que podem te ajudar a estimar esses níveis de forma eficiente, considerando as características específicas do seu negócio. Fórmula básica para o estoque mínimo: Estoque mínimo = Consumo médio diário x Tempo de reposição Essa fórmula leva em conta a quantidade média de produtos que você vende por dia e o tempo que leva para receber novos produtos do seu fornecedor. O objetivo é garantir que você tenha estoque suficiente para atender à demanda durante esse período de reposição, mesmo que haja imprevistos. Fórmula básica para o estoque máximo: Estoque máximo = Estoque médio + Lote de compra Essa fórmula considera o seu estoque médio, que é a quantidade média de produtos que você costuma ter em estoque, e o tamanho do lote de compra que você costuma fazer. ...

Instalando o novo Gnome 3 no Debian 6

Instalando o novo Gnome 3 no Debian 6 (Atualizado) Vi essa dica em um comentário no site  Br-Linux , e como eu testei e deu muito certo, decidi repassar a dica... Atenção: Faça por sua conta e risco, comigo a instalação ocorreu muito bem, mais isso não impede que em outras situações a instalação não ocorra como esperado.  Para instalar o Gnome 3 no Debian 6, vamos usar os repositórios  unstable e experimental, para isso abra um terminal e como root digite: #nano /etc/apt/sources.list  Adicione as linhas a seguir: #Instavel deb http://sft.if.usp.br/debian/ sid main non-free contrib deb-src http://sft.if.usp.br/debian/ sid main non-free contrib #Experimental deb http://sft.if.usp.br/debian/ experimental main non-free contrib deb-src http://sft.if.usp.br/debian/ experimental main non-free contrib  Agora digite ctrl+o e enter para salvar a configuração, e depois digite: #apt-get update    e para instalar: #apt-get install -t ...